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10 erros comuns no briefing de design e como evitá-los

  • DesignGuy
  • Jun 6
  • 4 min read

Um briefing de design é só um documento, certo? Errado. Se ele for claro e objetivo, o resultado do projeto ganha vida. Se ele for confuso, vira uma corrida cheia de obstáculos, revisões sem fim e, no fim, decepção para todos.


Quem trabalha com design, marketing ou produto sabe: tudo começa no briefing. Mas muitos escorregam nos mesmos pontos. Vamos falar de dez erros que surgem sempre. E o mais importante: como escapar deles.


1. Objetivos indefinidos ou confusos

Parece básico, mas quantos briefings você já leu que não deixam claro o que se espera do projeto? Sem objetivo definido, todo o resto balança. O resultado é excesso de tentativas e correções. Como a iClips aponta, a falta de clareza nos objetivos atrapalha todo o avanço.


Nossa dica: reserve tempo para alinhar expectativa, prazo e entrega esperada com seu time interno antes de levar à agência. Descreva o que o designer deve transformar, comunicar ou resolver.


Se você não sabe aonde quer chegar, dificilmente vai chegar em um lugar que te agrade.

A man in a blue sweater is shocked, holding a glowing paper with dark, swirling smoke. A vintage computer is in the dimly lit background.


2. Ignorar o público-alvo

A tentação de seguir apenas “a opinião do chefe” é real. Mas esquecendo quem é o público, tudo perde sentido. O design deve conectar marca e o público com o qual ela quer se comunicar. Fale sobre quem consome seu produto, idade, perfil, principais dores e aspirações. Sem isso, há risco de criar algo bonito, mas nada funcional e que não vai trazer resultados.


3. Não analisar a concorrência

De acordo com uma análise da Aliens Design, pular a etapa de analisar concorrentes é tropeçar antes da largada. Observar o que marcas parecidas criam destaca onde erram e onde acertam. Assim, evita-se ser apenas mais um no mercado.

Isso não precisa vir necessariamente no briefing, mas precisa estar refletido nele a partir da sua estratégia de comunicação.


4. Briefing profundo demais ou superficial demais

Complicar demais ou simplificar tanto que nada fica claro. Os dois exageros são ruins. Dados da Aliens Design sugerem que um material muito longo desvia designers e clientes do foco. E, se faltar informação, abre-se espaço para interpretações erradas.


Mantenha o briefing enxuto, mas com as informações realmente úteis para o desenvolvimento. E, por favor, fuja do texto de “encher linguiça”. Ele só confunde. Tente focar em ser objetivo e trazer as informações necessárias para que seu objetivo seja alcançado.


5. Usar modelos prontos sem personalizar

É verdade: templates agilizam. Mas cada projeto tem contextos e metas diferentes. De acordo com a KBR TEC, cair na armadilha dos modelos prontos (aqueles que só mudam o nome e a data) coloca todos na mesma caixinha, sem entregar valor.


Tenha em mente que cada briefing é único.

6. Não envolver a equipe certa

Quem precisa opinar deve participar do início ao fim. Essa foi uma boa herança que aprendemos com processos ágeis, como sprints. Quando só o marketing decide e só no final o time de produto ou design são chamados, ou até mesmo o decision maker, surgem os famosos “vamos refazer tudo”. Incluir áreas-chave já no briefing reduz retrabalho e surpreende menos na hora de aprovar.


7. Ignorar a identidade visual da marca

Nada pior do que um projeto que parece feito para outra empresa. DJE Comunicação avisa: alinhar design e identidade é condição mínima. Direcione, no briefing, quais cores, estilos e valores devem ser mantidos. Um bom manual de identidade visual ou brandbook são fundamentais para orientar os times envolvidos no projeto.


8. Informação demais ou de menos

Parece contraditório, mas acontece: às vezes, o briefing vira um livro. Em outras, é quase um tweet. Rachel Design mostra que excesso de informação (ou o contrário — escassez) atrapalham tanto quanto dados errados. Fale só o necessário, mas não esconda informações-chave. O equilíbrio faz diferença.


9. Escolha errada de referências visuais e tipografia

Se as referências visuais não têm relação com a marca ou mercado, é caminho perfeito para ‘ruídos’. Nada tira mais a confiança de um público do que uma fonte incoerente na campanha. Oriente sobre o universo visual da empresa, mas evite limitar demais. Deixe espaço para o designer trazer soluções criativas.


10. Agir apenas como “escrivão”

Para o time envolvido em estratégia e está tirando um briefing, é importante saber que ele não é um processo de perguntas e respostas, mas uma construção coletiva. Segundo a KBR TEC, limitar-se a anotar o que o cliente ou outra área interna diz sem questionar ou propor é perder oportunidades. O papel de quem elabora briefing é ativo: questionar, sugerir e provocar reflexões. O resultado, assim, ganha em profundidade e impacto.


Como evitar esses erros na prática

  • Defina objetivo, público e entrega esperada antes de tudo;

  • Consulte a equipe ampla: marketing, produto, vendas e até o time jurídico, se fizer sentido;

  • Use referências visuais conectadas com quem consome sua marca;

  • Se possível, compartilhe o briefing com um profissional ou plataforma que puxe discussões e traga sugestões;

  • Revise sempre: peça feedbacks antes de enviar para o designer;

  • Deixe o briefing simples, direto e revisado (vale aquela leitura em voz alta!);

  • Atualize se o contexto do projeto mudar. Briefing não está escrito em pedra — é linha de partida.



Conclusão

O briefing é meio roteiro, meio barômetro do projeto. Se começar com erro, corre-se para apagar incêndio até o final. Mas, acertando nesses dez pontos, tudo fica mais fluido, criativo e sem dramas desnecessários.


No DesignGuy, estamos prontos para ajudar sua empresa a fugir desses tropeços, entregando projetos rápidos sem atropelar qualidade ou craft. Quer saber como transformar seus briefings em peças certeiras e inspiradoras? Fale com a gente e veja seu design ganhar força de verdade.


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