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Peças Digitais Vs Impressas: Diferenças Práticas Para Empresas

  • DesignGuy
  • Jun 24
  • 6 min read

Qual o melhor caminho para uma empresa que deseja comunicar com impacto? Impresso ou digital? Será que existe uma bala de prata ou um veículo matador?


Adianto que o mais importante é entender a função de cada formato e as diferenças entre eles.


O que são peças digitais e impressas

Parece simples demais, mas vamos deixar claro: peças digitais são todas as artes, campanhas, anúncios, documentos e comunicações que existem unicamente em meios digitais: e-mail, redes sociais, banners em sites, PDFs, storytelling visual em apresentações, aplicativos, entre outros.


Já as peças impressas, englobam panfletos, folders, brindes, cartões de visita, cartazes, catálogos, placas, embalagens, outdoors e até documentos físicos.


Tempo e agilidade: onde cada formato se destaca

O tempo para montar uma peça pode ser o mesmo. Por exemplo, você pode fazer um banner no mesmo tempo que faz um folder. Mas o banner pode ir ao ar em segundos. Já o banner, tem uma jornada maior, pois vai para a gráfica, faz-se teste de impressão, aprova a peça e, enfim, roda a impressão completa.


Essas aprovações, muitas vezes, envolve levar a peça física da gráfica até o cliente para ele aprovar cor, por exemplo. Ele assina a peça, devolve e, só assim, a gráfica roda a arte final. Só então começa a distribuição.


A jornada do impresso é bem mais longa. Aqui, peças digitais costumam levar vantagem. Elas podem ser criadas, revisadas e publicadas em questão de horas — às vezes até minutos, dependendo da estrutura da equipe e da ferramenta utilizada. Você faz, revisa online e já põe no ar.


A velocidade de adaptação é uma das grandes aliadas do digital.
Hand holds an open book with blue text. A large tablet displays an orange play button. Night sky background, vibrant colors.

Não por acaso, uma pesquisa do IDC demonstra que, enquanto documentos físicos levam quase 9 horas semanais para serem criados, materiais digitais levam apenas minutos. Funcionários gastam ainda cerca de 5 horas por semana procurando informações físicas e 4 horas assinando documentos, fora o tempo perdido com formulários e outros trâmites — um cenário bem diferente do digital, onde buscas e assinaturas são instantâneas (saiba mais sobre o impacto dos documentos digitais).


Flexibilidade, personalização e testes

Quando o objetivo é personalizar a comunicação para públicos específicos, o digital sai na frente. É possível segmentar mensagens, adaptar layouts, cores, imagens e até mesmo dinâmicas de interatividade em tempo real.


Uma grande beleza do digital é poder fazer testes AB, em que se testa a eficiência de peças em ambiente pequeno e controlado. Aquela que performa melhor, ganha a maior fatia do orçamento de mídia.


No universo impresso, personalizar peças é possível, claro, mas exige mais planejamento, tem custos maiores e raramente oferece a mesma flexibilidade. Existem alternativas, como impressão sob demanda e dados variáveis, e aí a tecnologia ajuda, mas o custo acaba sendo mais alto do que imprimir uma única peça em grande quantidade. É também mais difícil controlar os grupos de teste se comparado ao digital.


Uma pesquisa recente mostra que ações personalizadas de marketing direto — como catálogos e correspondências com dados variáveis — geram receitas cerca de 31% superiores em relação ao marketing tradicional. Ou seja, a personalização também tem seu espaço no impresso. Mas, no dia a dia corrido, o digital é mais fácil de adaptar, reverter, testar e ajustar.


Custo: mais do que o preço da impressão

Muita gente olha só para o valor da gráfica ou da divulgação paga, mas o custo — aquele custo real, que pesa no fechamento do mês — vai além. Inclui tempo da equipe, retrabalho, armazenamento, logística, espaço físico e até os custos escondidos em erros humanos.


  • Empresas gastam em média US$ 20 para arquivar um único documento físico.

  • O custo salta para US$ 120 se for preciso localizar um documento físico em caso de erro.

  • E chega a US$ 220 caso o documento precise ser recriado após extravio.


Soma-se a isso o fato de que quase 40% das impressões, segundo o IDC, são desnecessárias (veja mais dados sobre desperdícios com papel). A conta fecha: digitalizar processos gera agilidade e otimiza os investimentos em comunicação e marketing. E não gera desperdício daquele documento que foi impresso mas não precisou usar.


Alcance, impacto e mensuração

Se o objetivo for alcance massivo, o digital permite ir mais longe, mais rápido, e com métricas detalhadas: visualizações, cliques, leads, vendas — tudo mensurável, quase em tempo real. Pequenas campanhas podem atingir milhares ou até milhões de pessoas em diferentes plataformas, por um custo acessível.


Já as peças impressas têm um impacto sensorial forte e criam experiências tangíveis. O cheiro do papel, a textura, o brilho de um acabamento... Isso marca presença e ainda cria valor em certos contextos, especialmente em pontos de venda, eventos, ambientes internos e entregas personalizadas. É aquela velha sensação de receber algo nas mãos, no offline. É nesse ambiente que criamos memórias mais profundas e de mais longo prazo, pois mexe com todos (ou quase) os nossos sentidos.


Durabilidade e presença física

Pode parecer clichê, mas o impresso permanece. Um catálogo pode ficar sobre a mesa por semanas ou meses. Um cartão de visita pode ser redescoberto meses depois em uma gaveta. Em eventos, brindes e materiais impressos fixam uma marca no universo físico. E isso tem um poder de retenção enorme em nossa mente.


Em contrapartida, no digital, tudo pode sumir com um scroll ou se perder na avalanche de notificações diárias. É preciso ter recorrência, frequência, releituras e criatividade para continuar impactando.


Legislação e segurança: o peso do documento físico e digital

Para contratos, documentos oficiais e assinaturas, o papel sempre foi referência. Mas isso mudou. No Brasil, documentos assinados digitalmente com certificados reconhecidos têm o mesmo valor legal dos impressos, como determina a Medida Provisória 2.200-2 de 2001. Isso traz segurança jurídica para empresas digitalizarem processos, inclusive quando se diz respeito à validade de contratos, laudos e outros registros sensíveis.


Inovação no impresso: impressão digital otimiza o tradicional

O impresso não ficou parado no tempo. Ao contrário: evoluiu com a tecnologia. A impressão digital permite transformar paredes, vitrines e ambientes com adesivos personalizados, painéis e até mobília e casas de verdade, acelerando reformas comerciais e criando cenários de impacto visual, como lembra Michelle Fernandes, da Roland (entenda mais sobre transformação visual com impressão digital).


Além disso, a personalização rápida e sofisticada para pequenas tiragens democratizou o uso do impresso para eventos, ações promocionais e até lançamentos relâmpago. O mercado segue relevante: em 2024, a previsão é de que movimente US$ 461,06 bilhões, subindo para US$ 500,87 bilhões até 2029 (veja mais sobre o mercado de impressão comercial).


Quando cada formato faz mais sentido?

Não existe receita única. Mas é possível desenhar cenários que facilitam a tomada de decisão:


  • Peças digitais: para comunicações rápidas, personalizáveis, segmentadas e com necessidade de atualização constante. Ideais para presença digital, campanhas de curto prazo, automação de marketing e quando a mensuração de resultados é uma prioridade.


  • Peças impressas: para ações de reforço de marca em ambientes físicos, materiais institucionais, brindes, situações em que o contato sensorial é determinante ou quando o público tem acesso limitado ao digital.


Nem sempre o digital substitui o impresso. Muitas vezes, os formatos se apoiam e criam experiências complementares. A escolha depende do objetivo, do público, do momento da empresa e do orçamento.


Mas o mais importante de tudo isso: o formato escolhido é aquele que seu público acessa.

De nada adianta fazer material impresso de seu público fica muito em casa e gasta a maior parte do seu dia em redes sociais. Por outro lado, se seu público não é nativo no digital ou não tem acesso, materiais físicos devem ter um impacto maior. Logo, esta deve ter sua primeira análise sempre: onde meu público está e quais canais ele já acessa?


O futuro: híbrido, flexível e estratégico

A tendência aponta para algo híbrido. Empresas que conseguem equilibrar os esforços digitais e impressos, usando cada formato de acordo com o momento e perfil de seu público, tiram o melhor dos dois mundos.


Tecnologia deixa tudo mais simples, mais ágil. O impresso, por sua vez, ajuda a construir percepções, tangibiliza a marca e dá peso às ações.


O que importa é aquilo que faz sentido para o seu público.

Então, no fundo, não existe uma guerra entre peças digitais e impressas. O que existe é o desafio (e o privilégio) de escolher — e combinar — ferramentas, formatos e ideias para criar experiências inesquecíveis. Isso sim faz a diferença na comunicação empresarial.


Se sua empresa precisa de ajuda para produzir peças, tanto no digital quanto impressas, a DesignGuy pode ser seu parceiro ideal. Entregamos com muita qualidade peças em uma média de dois dias. Somos o braço direito do seu time de marketing, para sustentar sua marca com o cuidado que ela merece. Entre em contato e agende uma ligação.

 
 
 

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