top of page

Brandbook: O Que É, Por Que Fazer E Como Estruturar

  • DesignGuy
  • Jun 12
  • 5 min read

No mundo dos negócios, todos querem se destacar. Planos, estratégias, campanhas... mas, às vezes, esquecem o ponto de partida: a clareza da própria marca. No centro desse desafio está o brandbook, um documento que deveria estar na gaveta – ou desktop – de todos que levam branding a sério.


Mas o que é, afinal, esse famoso manual que tantas empresas citam? Por que ele faz diferença no dia a dia? E, principalmente, como construir um que realmente sirva para alinhar o time e potencializar resultados?


A person in a suit holds a blue book titled "BRANDBOOK" covering their face. Starry blue background creating a mysterious mood.

O que é um brandbook e para que serve

De forma simples, um brandbook é o conjunto de regras, orientações e inspirações sobre como uma marca deve se apresentar e se comportar. Ele reúne desde elementos visuais – como logo, cores e tipografias – até tom de voz, propósito, missão, valores e muito mais.


Consistência constrói confiança. sem um bom guia, é impossível ter consistência.

Imagine uma equipe de marketing recebendo um pedido urgente: criar uma nova campanha. Ou então, a expansão para outro país, onde tudo precisa ter a "cara" da marca. Nessas horas, consultar o brandbook é o que impede disparidades visuais ou ruídos na comunicação.


Segundo a Oxigenweb, o brandbook garante essa consistência e fortalece a imagem da empresa em diferentes mercados e situações. Ele evita retrabalhos, equívocos e adaptações desnecessárias, além de agilizar processos de criação, seja para novas campanhas, seja para peças internas.


Por que criar um brandbook

Pode soar exagero, mas toda empresa que deseja crescer de forma saudável precisa de um manual assim. Inevitável encontrar quem ainda enxerga o brandbook como algo supérfluo – talvez só burocracia, um capricho do setor de design. Mas a prática mostra o contrário.


A Firmorama diz que o brandbook vai além do design. Ele cumpre o papel de unir gestão de marca, cultura organizacional e estratégia. Quando um novo colaborador chega, tem ali o caminho para que sua atuação esteja alinhada ao que a empresa acredita e representa. Para agências e parceiros, orienta, reduz dúvidas e retrabalhos.


Quando a comunicação interna e externa fala a mesma língua, o consumidor percebe. E confia mais. Segundo a Global Project, o brandbook funciona não só como um documento visual, mas também como uma base de princípios e valores, ajudando a manter o posicionamento e a essência da empresa frente a qualquer cenário.


Uma marca coerente se conecta mais rápido com as pessoas.

Componentes de um brandbook

Não existe um "tamanho único" para um brandbook. Algumas marcas preferem versões enxutas, enquanto outras montam verdadeiros manuais robustos. Mas, no geral, certos elementos são esperados:


  • Logo e suas variações: explicação sobre usos corretos e incorretos, tamanhos mínimos, área de proteção e aplicações em fundos diversos.

  • Cores: paleta principal e secundária, códigos em RGB, CMYK e Pantone, além de exemplos de combinações possíveis e a evitar.

  • Tipografia: fontes padrão (para impressos, web e demais aplicações), hierarquia de uso e alternativas permitidas.

  • Elementos gráficos: ícones, texturas, padrões ou ilustrações exclusivas da marca.

  • Imagens e fotografia: exemplos do mood desejado, estilos e composições que representam a marca, além de regras do que não utilizar.

  • Tom de voz: orientações sobre linguagem, termos adequados e inadequados, exemplos de frases e abordagens preferidas.

  • Valores, missão, visão e propósito: o “porquê” da marca, que guia todas as outras definições.


Eventualmente, há espaço para incluir cases, assinaturas de email, exemplos de apresentações e até modelos de posts para redes sociais e guidelines para aplicação de logo eventos patrocinados ou convivência com outras marcas.


Como estruturar um brandbook

Esse é o ponto onde muitas marcas travam. Se organizar demais, o brandbook vira quase um livro acadêmico, difícil de consultar. Se organizar de menos, deixa dúvidas e abre brechas para erros.


O mais prudente, geralmente, é seguir uma estrutura lógica e objetiva, com seções bem separadas e exemplos práticos.


1. Introdução

  • Contexto do brandbook: objetivo, quem deve usar e onde encontrar informações atualizadas.

  • Resumo da história da marca: rápida narrativa para posicionamento.


2. Essência da marca

  • Missão, visão e valores.

  • Personalidade da marca (ex: moderna, acolhedora, ousada…)

  • Propósito e promessas ao público.


3. Identidade visual

  • Logo: versões, área de proteção, espaçamentos e exemplos de uso correto/errado.

  • Cores: tabelas, aplicações e restrições.

  • Tipografia: fontes primárias e secundárias, exemplos de aplicação.

  • Elementos gráficos: padrões, ícones, símbolos e aplicações reais.


4. Comunicação verbal

  • Tom de voz: posicionamento, palavras-chave, frases indicadas e linguagem a evitar.

  • Exemplos de textos institucionais, mensagens de boas-vindas, respostas a clientes etc.


5. Aplicações práticas

  • Templates de apresentações, cartões, assinaturas, posts ou banners.

  • Referências de cases, imagens e composições alinhadas à marca.

  • Checklists de revisão para uso rápido.


6. Atualizações e suporte

  • Contato da área responsável pelo brandbook.

  • Instruções sobre revisões periódicas e melhorias.


Pode parecer detalhe, mas quanto mais visual e cheio de exemplos reais, melhor. Se possível, evitar frases longas e textos teóricos – a equipe agradece.


Erros comuns e como evitar

Não raro, empresas criam seu brandbook, mas acabam por engavetá-lo. Ou então pecam por excesso de complexidade, linguagem rebuscada ou falta de atualização.

  • Excesso de rigidez: regras demais desmotivam uso. Melhor dar caminhos claros, mas permitir certa adaptação.

  • Foco excessivo no visual: esquecer do tom de voz e essência enfraquece o trabalho que profissionais, como redatores, precisam fazer por orientar de menos.

  • Desatualização: marcas mudam. O brandbook precisa acompanhar esse movimento.

  • Pouco treinamento: distribuir o manual não basta. É preciso criar cultura de consulta e referência.

Brandbook não é só design, ele tem que fazer e refletir parte da cultura da empresa.

Não são só as agências que se beneficiam desse tipo de manual. Qualquer empresa que queira entregar uma experiência consistente precisa investir nesse material. A CMLO reforça que ele garante a aplicação correta e consistente da marca em todas as frentes – e isso faz diferença até nos detalhes.


Vantagens de um brandbook

Às vezes, o impacto desse documento parece invisível, mas se traduz em agilidade, menos erros e uma equipe mais segura. A Squidit lembra que a apresentação consistente da marca em todos os pontos de contato fortalece a memória do cliente, simplifica a comunicação e contribui para o crescimento a longo prazo.


Quem pensa no longo prazo, precisa de um bom brandbook e pessoas que saibam usá-lo.

Conclusão

Criar um brandbook não é tarefa só para grandes marcas. Ele serve de guia, referência e, por vezes, inspiração diária para todos da equipe.

Com ele, a marca se apresenta com confiança, fala de forma clara e coerente em todos os seus canais e conquista identificação – seja com clientes, investidores ou colaboradores. Ignorar esse passo é abrir espaço para dúvidas, inconsistências e perda de valor.


Porém, uma das coisas em que as marcas mais pecam é no desdobramento do Brandbook no dia a dia. Mesmo com um bom material em mãos, muitas marcas desdobram sem o cuidado que o material orienta. Para isso, a DesignGuy pode ser uma ótima opção para sua empresa: fazer sua sustentação de marca no dia a dia, com a qualidade que ela merece,

 
 
 

Comments


bottom of page