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Otimização de Imagens para SEO e Core Web Vitals: Guia Prático

  • Roberta Simões
  • 4 days ago
  • 7 min read

Em um site, poucos elementos chamam tanta atenção quanto as imagens. Elas ajudam a transmitir mensagens, fortalecem a identidade visual e tornam experiências digitais marcantes. No entanto, imagens também podem ser vilãs silenciosas do desempenho, carregamento lento e, consequentemente, da performance em SEO.


Pensando nisso, surge a necessidade de entender o que realmente faz diferença para buscadores e usuários ao tratar imagens: o cuidado com cada detalhe, equilíbrio entre aparência e funcionalidade e, especialmente, o alinhamento com as métricas de Core Web Vitals.


Retro computer with a landscape image on screen. "SEO" text on a yellow circle. Blue and yellow color scheme. Keyboard and mouse.

O que são Core Web Vitals?

Core Web Vitals são uma série de indicadores definidos pelo Google para medir a experiência do usuário em páginas web. Eles focam em aspectos como velocidade, interatividade e estabilidade visual. Os principais pontos avaliados atualmente são:


  • LCP (Largest Contentful Paint): indica o tempo de carregamento do maior elemento visível na tela, geralmente uma imagem ou um bloco de texto em destaque.

  • INP (Interaction to Next Paint): mede a rapidez entre a interação do usuário, como um clique, e a reação visual da página.

  • CLS (Cumulative Layout Shift): avalia se há mudanças de layout inesperadas enquanto a página carrega, o que pode prejudicar a navegação.


Segundo o Google, melhorar essas métricas pode aumentar o engajamento, diminuir taxas de rejeição e elevar posicionamentos na busca.


Como o uso das imagens impacta as métricas

A forma como imagens são inseridas influencia diretamente essas três métricas. Um banner pesado pode atrasar o LCP, enquanto mídias mal dimensionadas podem causar deslocamentos e aumentar o CLS. Já o INP pode ser prejudicado se ações dependem do carregamento de imagens lentas ou grandes demais.


Estudos recentes apontam que 53% dos visitantes deixam uma página se ela levar mais do que três segundos para carregar completamente.

Portanto, cada passo no cuidado com seus arquivos visuais faz diferença no resultado, tanto para o usuário quanto para buscadores.


Formatos modernos de imagem: por que escolher WebP e AVIF?

Formatos clássicos como JPEG e PNG ainda são amplamente usados, mas já não entregam o melhor balanço entre tamanho e qualidade. WebP e AVIF surgem como alternativas que, sem perder definição, reduzem o peso dos arquivos. Isso acelera o LCP e torna o carregamento das páginas mais ágil, favorecendo tanto o SEO quanto a navegação.


Além disso, esses padrões comportam fundos transparentes, compressão com ou sem perdas e são, pouco a pouco, universalmente reconhecidos pelos navegadores mais populares.


Compressão inteligente: menos peso, mais performance

Muitos profissionais têm receio de que comprimir uma imagem afete sua qualidade. Mas hoje, ferramentas específicas conseguem reduzir drasticamente o tamanho, mantendo ótima definição. O segredo está em ajustar o nível de compressão adequadamente e sempre fazer uma revisão visual antes de publicar.


Entre as ferramentas populares para isso, destacam-se TinyPNG, Squoosh e o Photoshop (para usuários avançados). Um ajuste que pode parecer mínimo, de 200kb para 80kb, representa segundos a menos no carregamento, algo fundamental para o LCP e, em escalas maiores, pode determinar o sucesso da página.


Nós aqui criamos as imagens deste blog no ChatGPT com cerca de 3MB. Subimos ela no Photoshop e exportamos otimizada para web, no formato JPG. Conseguimos reduzir para cerca de 200 a 300KB por imagem. Como nossos posts costumam ter poucas imagens ou uma só, ela não influencia no carregamento da página e segue ainda dentro do recomendado, que é 300KB no máximo.


Por um tempo usamos o TinyPNG, mas a compressão do Photoshop é muito superior e mais estável.


Nomes de arquivos e SEO: clareza gera resultados

Usar nomes descritivos para cada arquivo de imagem ajuda buscadores a entenderem seu conteúdo. “banner-oferta-camisetas-2024.webp” faz muito mais sentido para mecanismos do que “img1234.webp”. Arquivos organizados com nomes claros aumentam as chances de ranqueamento nas buscas por imagem.


O mesmo cuidado deve existir com o texto alternativo (alt text). Este atributo serve tanto para acessibilidade quanto para SEO. Ele deve ser conciso, descritivo e informar exatamente o que a imagem representa. Por exemplo, “Logo da marca X em fundo azul”. Caprichar nas legendas também permite enriquecer a compreensão sem prejudicar a experiência de leitura.


Lazy loading e CDN: carregamento rápido sob demanda

O lazy loading só carrega imagens quando estão prestes a aparecer na tela. Isso poupa dados, acelera o carregamento inicial (ótimo para LCP) e reduz deslocamentos inesperados (impactando positivamente o CLS). Esta estratégia é fácil de implementar ao adicionar o atributo loading="lazy" nas tags <img>. Diversos sistemas de gerenciamento de conteúdo já possuem essa opção nativamente.


Já o uso de CDN (Content Delivery Network) distribui as imagens automaticamente em servidores próximos ao usuário, diminuindo o tempo de resposta. Isso impacta significativamente o tempo de carregamento em diferentes regiões e dispositivos, colaborando para pontuações melhores nas Core Web Vitals.


Imagens responsivas: o mesmo impacto em qualquer tela

Com o aumento dos acessos por celulares e tablets, imagens responsivas são muito importantes. O uso do atributo srcset permite entregar diferentes versões, adaptadas à largura da tela. Assim, celulares recebem imagens menores, e telas grandes recebem arquivos de maior qualidade, mas sempre dentro do tamanho necessário.


Essa abordagem evita desperdício de dados, garante navegação rápida e mantém a apresentação visual adequada.


Dados estruturados: destaque nas buscas

Implementar dados estruturados, como o schema.org, faz com que imagens apareçam em destaque nos resultados do Google Imagens, podendo até gerar rich snippets. É um passo extra para sites que buscam visibilidade e mais cliques vindos de pesquisas.


Para isso, basta incluir marcação JSON-LD informando corretamente o tipo de conteúdo associado à imagem, como autor, contexto da página e direitos autorais.


Ferramentas para medir impacto e performance

Uma avaliação detalhada começa com o Google PageSpeed Insights, que mostra o peso de cada imagem, sugere compressão adicional e indica pontos de atenção como LCP, INP e CLS.


O Lighthouse, disponível no Chrome DevTools, aprofunda essa análise com relatórios completos sobre performance, acessibilidade e boas práticas.


Para diagnósticos ainda mais técnicos, GTmetrix e WebPageTest ajudam a visualizar gargalos, comparar versões e entender como cada elemento influencia o carregamento.


Além dessas ferramentas, vale considerar recursos como Website Grader, do HubSpot, que centraliza métricas de tráfego, comportamento e saúde do site em relatórios simples de interpretar, e o Microsoft Clarity, que mostra mapas de calor, gravações de navegação e pontos de fricção da página em tempo real.


Juntas, essas duas plataformas ampliam o olhar técnico para incluir a experiência do usuário, completando a visão de performance com dados concretos de uso real.



Qualidade visual e acessibilidade: dois lados da mesma moeda

A união de velocidade e beleza define o novo “básico” em web design. A acessibilidade não deve ser secundária: textos alternativos de verdade, contraste adequado e legendas garantem inclusão sem abrir mão de impacto visual.


Essas escolhas favorecem experiências marcantes e impulsionam, ao mesmo tempo, o engajamento e o ranqueamento nas buscas.


Curiosamente, as empresas que mais investem nesse equilíbrio têm percebido aumento de tempo médio na página e maior taxa de conversão.


Melhores práticas em resumo

  • Escolher formatos de arquivo modernos como WebP ou AVIF sempre que possível.

  • Comprimir imagens mantendo a qualidade.

  • Criar nomes de arquivo com descrição clara e curta.

  • Preencher textos alternativos detalhadamente, sem exageros.

  • Implementar lazy loading e CDN.

  • Usar imagens responsivas para entregar arquivos adequados a cada tela.

  • Adicionar dados estruturados se o objetivo for aparecer em buscas de imagens.

  • Monitorar periodicamente dados usando PageSpeed Insights, Lighthouse ou GTmetrix.


Assuntos relacionados à consistência visual e estratégia de marca também estão presentes neste guia de brandbook e no conteúdo sobre design system, que conectam todos esses pontos.


Algumas dessas coisas serão nativas da plataforma do seu blog ou site, a depender de qual seja ela. Por isso, antes de escolher uma plataforma para usar, procure saber quais recursos ela oferece relacionados a SEO.


Conclusão

Unir eficiência técnica, boa apresentação visual e cuidado com acessibilidade é o caminho certo para um site mais rápido e relevante nos resultados de pesquisa. Imagens bem preparadas não só elevam o nível do design, mas também garantem uma experiência fluida ao usuário, cobrindo todas as frentes: SEO, Core Web Vitals e engajamento real.


Para quem deseja entregar resultados rápidos e consistentes, pensar nos detalhes das imagens muda completamente o jogo.


Se além de ter imagens otimizadas, quiser ter uma identidade visual muito bonita para sua marca, com um parceiro de design ultra rápido e que entrega com muita qualidade, agende uma conversa com a DesignGuy agora mesmo.



Perguntas frequentes sobre otimização de imagens para SEO e Core Web Vitals


O que é otimização de imagens para SEO?

A otimização de imagens para SEO envolve ajustar tamanho, formato, nomes de arquivo e descrições para melhorar a visibilidade nos buscadores e acelerar o carregamento da página. O objetivo é proporcionar melhor experiência ao usuário e aumentar as chances de ranqueamento nas buscas, garantindo que imagens apareçam em pesquisas relevantes e não comprometam a performance do site.


Como melhorar as imagens para Core Web Vitals?

Para deixar imagens alinhadas às métricas Core Web Vitals, recomenda-se adotar formatos leves (como WebP ou AVIF), fazer compressão eficiente, usar lazy loading, e garantir dimensões adequadas para evitar deslocamentos (CLS). Também é importante distribuir arquivos via CDN e entregar versões responsivas com srcset, pensando em todos os tipos de tela.


Quais formatos de imagem são melhores para SEO?

O WebP é o formato mais usado atualmente por unir leveza e qualidade, enquanto o AVIF oferece compressão ainda maior, porém exige compatibilidade mais ampla dos navegadores. JPEG e PNG seguem válidos, mas só são indicados quando há limitações na exibição dos formatos mais novos. A escolha depende do equilíbrio entre performance e certeza de exibição em diferentes dispositivos.


Vale a pena usar imagens em WebP?

Sim, vale a pena. O WebP reduz significativamente o peso das imagens, acelera o carregamento das páginas e mantém boa qualidade visual mesmo após compressão. A maioria dos navegadores atuais suporta esse formato, facilitando sua adoção sem prejuízo à experiência final.


Como comprimir imagens sem perder qualidade?

O segredo está em usar ferramentas como Squoosh, TinyPNG ou recursos de exportação do Photoshop, ajustando o nível de compressão até encontrar um ponto de equilíbrio em que a diferença visual seja praticamente imperceptível, mas o arquivo esteja bem mais leve. Revisar as imagens após a compressão para checar detalhes é fundamental para garantir bons resultados.

 
 
 

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