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Brainstorming no Design: Técnicas para Equipes Criativas

  • DesignGuy
  • Oct 2
  • 12 min read

Já entrou em uma sala de reunião esperando realmente encontrar soluções criativas, mas saiu com as mesmas ideias de sempre? A cena é comum em muitos departamentos de design e marketing. Ainda mais em empresas que procuram agilidade, consistência e talento, mas se deparam com bloqueios ou rotinas que limitam o potencial coletivo. O nascimento de ideias originais pede mais do que apenas papel, café, postit e um grupo de profissionais. Pede método. Pede respeito ao processo de ideação. Pede um entendimento atualizado sobre como o brainstorming evoluiu, especialmente no universo do design para negócios.


Por que as empresas insistem em sessões estruturadas?

Quando as empresas começaram a falar sobre brainstorming, elas pareciam encontros livres, onde tudo valia. Mas rapidamente ficou claro que a ausência de regras pode silenciar vozes menos experientes, repetir padrões e fazer com que todo mundo perca tempo.


Empresas que levam a inovação a sério estruturam sessões para garantir que cada pessoa traga seu olhar e que a criatividade realmente aconteça.


No contexto do design, isso tem ainda mais peso. Afinal, impacta campanhas, produtos e toda a experiência da marca.


Orange sun with rays connects to icons: cloud, lightbulb, chat, pie chart, gear, knight chess piece. Blue background, vibrant tech theme.

A origem da tempestade de ideias (e como mudou)

Desde a década de 1940, grupos usam brainstorming para resolver problemas de forma coletiva. À época, as sessões eram pensadas como maratonas de ideias livres, sem julgamento. Mas, na prática, descobriu-se que alguma estrutura é necessária para evitar efeitos colaterais: pensamento em grupo, competição, gente calada ou desconexão com os objetivos do projeto.


Afinal, quem ganha tem que ser a melhor ideia, e não o melhor interlocutor.

Hoje, conhecemos diversas abordagens adequadas a diferentes perfis e necessidades. Antes de ver as técnicas, vale pensar no verdadeiro propósito desses encontros:


  • Gerar ideias além do óbvio.

  • Integrar diferentes perspectivas.

  • Engajar o time a se sentir parte da solução.

  • Chegar mais rápido a conceitos alinhados ao mercado.

Ideias inovadoras raramente nascem em silêncio absoluto.

Se sua empresa ainda lida com sessões bagunçadas ou sem resultado, é hora de entender como a tempestade de ideias evoluiu e como um processo bem conduzido muda tudo.


O que é brainstorming no mundo do design para empresas

Muitas marcas usam sessões de ideação como arma secreta para ir além dos concorrentes, e não apenas para criar layouts bonitos. Afinal, quando pensamos em design empresarial, não se trata só de estética, mas de resolver desafios concretos, fortalecer o branding, reforçar campanhas ou desenvolver produtos diferenciados.


Portanto, planejar encontros de geração de ideias é investir no potencial do time. Segundo o artigo publicado pela revista InGeTec (Fatec Barueri), estimular a criatividade é passo fundamental para inovação em ambientes corporativos. Não basta ter talento, é preciso dar espaço e método ao talento.


Tipos principais de técnicas para equipes criativas


O segredo está em escolher o formato de dinâmica certo para o momento e o perfil da equipe. Veja os tipos e técnicas mais eficazes, todas podem ser aplicadas em projetos de identidade visual, campanhas e comunicação.


Brainwriting

Ao contrário do brainstorming, no brainwriting as pessoas têm a oportunidade de pensar sozinhas, dentro de um contexto e com determinadas regras e tempo. Cada participante escreve suas ideias anonimamente em papéis, post-its ou numa ferramenta digital. Depois, os papéis circulam pelo grupo, que pode complementar ou evoluir o que já foi sugerido.


  • Vantagem: Aumenta a participação de pessoas mais introvertidas.

  • Quando usar: Quando se percebe que a equipe tende a seguir apenas os palpites mais falados ou quando há barreiras de hierarquia.


Exemplo prático

O Crazy 8’s é uma das técnicas mais conhecidas do Design Sprint (criada pela equipe do Google Ventures) e serve para gerar muitas ideias em pouco tempo, estimulando criatividade e desbloqueando caminhos, mesclando a criação individual e coletiva. Ele é rápido, simples e visual. Aqui estão as etapas:


  1. Defina o desafio

Antes de começar, formule claramente a pergunta ou problema que todos devem tentar resolver. Exemplo: “Como simplificar o processo de cadastro no app?”.


  1. Prepare o material

Cada participante recebe uma folha A4 dobrada em 8 partes (como um quadrinho). Também é possível usar um template pronto.


  1. Explique o tempo e a regra

São 8 minutos no total: 1 minuto para cada quadro. A regra é simples: rabiscar ou escrever uma ideia por quadro, sem se preocupar com qualidade artística, apenas com conceito.


  1. Comece a desenhar (1 minuto por quadro)

O facilitador marca o tempo e todos esboçam suas ideias individualmente, preenchendo cada espaço com uma alternativa diferente. Não há censura, o objetivo é quantidade e variedade.


Ao final, cada participante terá 8 variações de solução para o mesmo problema.


  1. Compartilhe e discuta

Cada pessoa apresenta suas ideias para o grupo. Isso ajuda a inspirar combinações, ajustes e discussões que podem levar à solução mais promissora.


Assim, todos têm a oportunidade de ter ideias e falar sobre elas para o grupo. O Crazy 8’s funciona porque força a mente a sair da primeira ideia óbvia e explorar alternativas criativas em pouco tempo, dando espaço para cada indivíduo tirar o máximo da sua criatividade.


Técnica estrela

O método estrela parte de um problema central no meio e seis perguntas dispostas, como pontas de uma estrela: quem, o quê, quando, onde, por quê e como. Para cada pergunta, o grupo busca respostas até cobrir ângulos que, isoladamente, ninguém abordaria.


  • Vantagem: Ajuda a ir fundo no problema central e detalhar soluções, ótimo para nomes de marca ou identidade visual.

  • Quando usar: Nos momentos em que a empresa já possui uma ideia inicial, mas quer garantir que nenhum aspecto relevante será ignorado.


Esse framework também é chamado de de Starbursting. Em vez de gerar respostas, o grupo gera perguntas em torno de um tema para expandir o entendimento.


Etapas:

  1. Desenhe uma estrela de seis pontas: cada ponta será uma pergunta-chave.

  2. Defina o tema central: escreva no meio da estrela.

  3. Responda às 6 perguntas: quem? o quê? onde? quando? por quê? como?

  4. Expanda: para cada pergunta principal, gere novas perguntas derivadas.

  5. Discuta e refine: use as questões levantadas como guia para soluções ou próximos passos.


Excelente para explorar problemas complexos, garantir que nada importante seja esquecido e evitar vieses de pensamento.


Robin round

Rotatividade é a essência desse método. Alguém dá o pontapé, oferecendo uma ideia, e cada pessoa acrescenta algo novo, um de cada vez. A dinâmica roda até atingir o número desejado de ciclos ou até o time sentir que esgotou o tema.


  • Vantagem: Estimula a colaboração incremental e tira a pressão para ser “brilhante” na primeira fala.

  • Quando usar: Projetos complexos, como o desenvolvimento de nova identidade para uma marca, produtos ou serviços.


Método colaborativo em que todos contribuem de forma sequencial, garantindo participação igual e diversidade de ideias.


Etapas:

  1. Defina o problema: enuncie a pergunta a ser respondida.

  2. Primeira rodada: cada participante escreve ou compartilha uma ideia inicial.

  3. Passagem adiante: as ideias circulam para a pessoa ao lado, que deve acrescentar, melhorar ou transformar a ideia recebida.

  4. Continue rodadas: o ciclo se repete até que todos tenham contribuído em todas as ideias.

  5. Consolide: o grupo discute e seleciona as soluções mais relevantes.


Robin Round pode ser bastante útil para times diversos, pois evita que sempre as mesmas vozes dominem a discussão.


Mapa mental

O grupo constrói visualmente as ideias, ramificando o tema central em subtemas, conceitos, atributos, referências ou até sentimentos associados ao projeto.


  • Vantagem: Amplia o espectro de análise e mostra conexões improváveis.

  • Quando usar: No início do projeto, para explorar todas as possibilidades. Muito útil para campanhas com múltiplas vertentes criativas.


Clássico método de organização de ideias criado por Tony Buzan. É visual e ajuda a expandir pensamentos de forma não linear.


Etapas:

  1. Tema central: escreva o problema ou tema no centro da folha/quadro.

  2. Ramos principais: desenhe ramificações com as áreas-chave relacionadas ao tema.

  3. Expansão: adicione sub-ramificações com ideias, associações, dados ou insights.

  4. Palavras-chave e imagens: use termos curtos, ícones ou símbolos para fixar melhor.

  5. Revisão coletiva: leia o mapa completo e identifique padrões, conexões e lacunas.


Por aqui, usamos bastante mapas mentais na criação e estruturação de processos, fluxo e ideia de todos os tipos.



Role storming

Aqui, as pessoas assumem papéis e encaram o desafio sob outra perspectiva: cliente, concorrente, personagem fictício, até alguém que odeia a marca.


  • Vantagem: Tira a equipe da zona de conforto, promove empatia e traz provocações inesperadas.

  • Quando usar: Quando o grupo percebe bloqueio, não sabe como lidar com determinado stakeholder e precisa de algo novo.


Técnica criada por Rick Griggs como variação do brainstorming. Em vez de propor ideias como você mesmo, você assume um papel/personagem para liberar novas perspectivas.


Etapas:

  1. Defina o desafio: formule o problema a ser resolvido.

  2. Escolha os papéis: cada participante assume uma persona (cliente, concorrente, celebridade, criança, especialista etc.).

  3. Gere ideias no papel do personagem: por alguns minutos, cada um propõe soluções pensando como aquele personagem faria.

  4. Compartilhe: todos apresentam suas ideias.

  5. Refine e conecte: as melhores soluções são destacadas e podem ser adaptadas para a realidade do negócio.


Funciona porque reduz o medo de julgamento e estimula empatia e pensamento fora da caixa.


Regras para rodadas de ideias realmente produtivas


Apesar de existirem métodos diversos, algumas regras universais garantem a força do encontro:


  1. Suspensão do julgamento: Toda ideia é válida na fase inicial. Críticas ficam para depois.

  2. Participação igualitária: Garanta espaço para todas as vozes. Ferramentas anônimas ajudam nisso, mas o facilitador deve ficar atento.

  3. Quantidade antes da qualidade: Primeiro, busque volume. Depois, refine.

  4. Seja visual: Use quadros, mapas, sketches e tudo que possa tornar palpável a discussão. Plataformas como Figma e Miro são ótimas aliadas nessa etapa.

  5. Foque no problema real: Traga o propósito para o centro. Evite que o encontro vire uma “salada” sem direção.

  6. Diversidade de perfis: Monte grupos com perspectivas diferentes. Nem só designers, nem só marketing.

  7. Tempo controlado: Estabeleça limites para não transformar o encontro em maratona cansativa demais.


A combinação dessas regras garante respeito, mas nunca engessamento. Criatividade pede liberdade, mas também cuidado na condução.


Aplicação das técnicas em projetos reais de design

Vamos partir para situações do dia a dia. Seja em agências, consultorias, departamentos de grandes marcas ou startups, projetos de design pedem muito mais que inspiração passageira.


  • Criação de identidade visual:

    Técnica mapa mental para levantar atributos e referências visuais do público, seguido por robin round para propostas de paletas e tipografias.


  • Campanhas digitais:

    Brainwriting para slogans, depois role storming colocando-se no lugar do consumidor para prever reações e refinar conceitos.


  • Apresentações estratégicas:

    Método estrela para identificar argumentos de venda, seguidos de mapa mental para construir a narrativa visual do pitch.


  • Peças impressas para eventos:

  • Rodada rápida de role storming, simulando público variado, e fechamento com robin round para validar as melhores ideias.


O uso de brainstorming evidencia o quanto sessões bem designadas estimulam a participação ativa e o pensamento fora do padrão, não apenas em escolas, mas em organizações de diversos segmentos.


Como as ferramentas digitais transformam sessões de ideação remotas

Antes do trabalho remoto ser comum, reuniões de geração de ideias já enfrentavam barreiras: quadros brancos lotados de recados ilegíveis, ideias esquecidas, falta de registro e até discussões paralelas. Agora, ferramentas como Figma e Miro elevaram o jogo. Veja algumas vantagens de se usar essas plataformas quando seu processo precisa ser online:


  • Brainstorms visuais em tempo real:

    Tudo começa com um quadro infinito onde cada pessoa pode acrescentar, mover e reagir a post-its digitais. Todos do grupo enxergam o pensamento coletivo nascendo.


  • Design colaborativo remoto:

    Layouts e conceitos podem ser criados juntos, com comentários, desenhos e anotações simultâneas, mesmo estando cada participante em um canto do país.


  • Documentação e histórico:

    Nada se perde. O histórico das sugestões e as iterações ficam salvos, permitindo revisitar, amadurecer e mostrar a evolução de uma linha de pensamento.


Dicas de ferramentas


Miro

Plataforma de colaboração visual que simula quadros brancos infinitos. Permite criar mapas mentais, fluxogramas, jornadas de usuário e até rodar dinâmicas como Crazy 8’s ou Role Storming com templates prontos. Ideal para equipes distribuídas que precisam co-criar de forma visual e organizada.


Figma (e FigJam)

Mais conhecida como ferramenta de design de interfaces, o Figma expandiu seu ecossistema com o FigJam, um espaço colaborativo para brainstorming e workshops. Nele, equipes podem soltar ideias com post-its digitais, votar em soluções, esboçar fluxos e integrar diretamente com protótipos no Figma. A grande vantagem é conectar ideação e execução no mesmo ambiente.


Notion

Ferramenta híbrida de produtividade que combina notas, bancos de dados e quadros Kanban. No brainstorming, é útil para organizar ideias em categorias, documentar decisões e integrar resultados com o planejamento do time.


Mural

Similar ao Miro, é focada em colaboração visual. Conta com timers, votação e templates de dinâmicas de ideação. Muito usado por equipes ágeis para rodar sessões estruturadas de brainstorming remoto.


Stormboard

Especializada em brainstorming e planejamento visual. Permite criar post-its digitais, agrupar ideias em categorias e acompanhar o desenvolvimento delas ao longo do tempo.


Em resumo: Miro e Mural brilham pela colaboração visual, Figma/FigJam conectam ideação e prototipagem e ferramentas como Notion ou Stormboard ajudam a organizar e evoluir o material gerado.


Essas possibilidades, destaque no universo do design ágil, permitem integrar especialistas, gestores, clientes e parceiros de qualquer lugar. Para saber mais sobre como integrar trabalho remoto em times de design, confira o artigo como gerenciar demandas de design com times remotos.


Como escolher, registrar e filtrar boas ideias

O ápice da sessão não é só gerar centenas de propostas, mas selecionar aquelas que realmente têm chance de sair do papel.


  • Registro visual: Use capturas de tela, gravações curtas ou comentários anexados para manter o raciocínio de cada participante.


  • Matriz de seleção: Após o volume, filtre ideias usando critérios claros, alinhamento à marca, viabilidade técnica, impacto potencial. Ferramentas como Miro automatizam votações rápidas.


  • Apresentação de pitches: Cada grupo ou pessoa responsável defende uma ou duas ideias, expondo razões e pontos fortes. O restante pode sugerir melhorias.



Como combater bloqueios criativos em equipes de design

Bloquear faz parte do processo, mas não precisa ser visto como vilão. Muitas vezes, bloqueios surgem de autocensura, reuniões monótonas ou do desconhecimento de técnicas novas. E também de cansaço. Mas ele só vence quem não tenta até ter algum resultado, dando tempo para o cérebro respirar, é claro.


  • Varie o formato da sessão: Troque de técnica e espaço (ou até de plataforma). Traga um facilitador diferente.


  • Crie rituais de preparo: Inspire a equipe antes do encontro: música, vídeos, cases de sucesso ou experiências sensoriais.


  • Rodada de aquecimento: Faça perguntas fora do contexto. Por exemplo: como seria resolver este problema se você fosse um videogame? Ou um artista de rua?


  • Mude o foco: Permita pequenas pausas. Às vezes, o insight aparece justamente no café, olhando pela janela ou caminhando pelo escritório.

Como diz Jerry Seinfeld, não existe bloqueio criativo.


Facilitadores, condução e sessões no modelo remoto/assíncrono

As jornadas criativas nem sempre reúnem todos no mesmo lugar ou horário. Modelos assíncronos, comuns em equipes híbridas ou globais, também funcionam muito bem. O segredo é:


  • Definir prazos para contribuição. Não precisa ser tudo ao vivo.

  • Usar plataformas (como Miro e Figma) que permitam colaboração posterior, marcação de responsáveis e feedbacks já documentados.

  • Organizar revisões e checkpoints, para garantir que o processo não fique disperso nem moroso.


Sessões estruturadas produzem mais resultado, mesmo em contextos públicos. Vale adaptar pontos do guia para empresas ousadas e é aí que líderes de design podem realmente impactar.


Transformando sessões criativas em marcas memoráveis


Em design, cada projeto começa antes do lápis tocar o papel. Começa do espaço dado à palavra de cada pessoa, da coragem de sair do automático e tentar novos caminhos. A tempestade de ideias, se bem conduzida, pode ser o diferencial entre uma marca esquecível e uma marca que permanece.


Se você sente que sua equipe criativa pode ir além, não há motivo para aceitar o padrão. Estruture, diversifique, documente e crie um ambiente de liberdade e segurança. O resultado é, quase sempre, uma coleção de soluções que surpreendem, engajam e geram valor real.


Se precisa de um designer de confiança para tirar todo o seu projeto do papel, a DesignGuy pode ser a melhor solução para você. Acesse nosso site e agende agora mesmo uma reunião.



Perguntas frequentes

O que é uma sessão de brainstorming?

Uma sessão de brainstorming é um encontro, presencial ou virtual, desenhado para gerar novas ideias sobre um tema, problema ou desafio. No contexto do design, envolve reunir diferentes membros de uma equipe para sugerir propostas, referências, soluções visuais e conceitos sem julgamento. O objetivo é estimular a criatividade, permitir contribuições diversas e identificar as melhores direções para projetos de identidade, comunicação ou produto.


Como aplicar brainstorming no design?

No universo do design, aplicar sessões de geração de ideias implica adaptar métodos às necessidades do projeto e do grupo. Pode-se usar técnicas como brainwriting (ideias escritas anonimamente), mapa mental (organização visual das propostas) ou role storming (assumindo perspectivas de clientes ou concorrentes). Tudo isso pode ser feito presencialmente com post-its ou virtualmente em plataformas como Figma e Miro. É importante definir o foco, respeitar o tempo e incentivar todas as vozes do time.


Quais são as melhores técnicas de brainstorming?

As melhores técnicas dependem do perfil da equipe e do desafio. Entre as principais para áreas criativas estão: brainwriting (para incentivar participação de todos), técnica estrela (para aprofundar aspectos do problema), robin round (colaboração incremental), mapa mental (exploração visual) e role storming (vistos diferentes). A escolha correta acelera descobertas e evita bloqueios. Estudos mostram que variar técnicas pode aumentar ainda mais a criatividade coletiva.


Como organizar uma equipe criativa para brainstorming?

Para organizar um grupo criativo em sessões de ideação, comece escolhendo uma variedade de perfis (design, marketing, produto, TI). Estabeleça regras claras: suspensão do julgamento, participação igual, tempo definido e foco no desafio real. Prepare dinâmicas variadas e use plataformas digitais para times remotos. Alguém deve ficar responsável por documentar as ideias. Dar visibilidade, celebrar contribuições e apresentar resultados ao grupo são passos que aumentam o engajamento.


Brainstorming funciona para qualquer tipo de projeto?

Sim, dinâmicas de geração de ideias podem ser usadas em praticamente todo tipo de projeto, desde campanhas publicitárias até planejamento de produtos, inovação em processos internos e construção de identidades visuais. O segredo está em ajustar técnicas, condução e ferramentas à cultura da empresa e ao perfil dos participantes. Até equipes muito técnicas ou com rotinas rígidas podem se beneficiar de reuniões estruturadas para destravar novas perspectivas e soluções mais criativas.

 
 
 

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