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Branding: o que é, importância e como gerir sua marca passo a passo

  • DesignGuy
  • Jul 11
  • 14 min read

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Quando pensamos em marcas fortes, não falamos apenas de um nome, logotipo ou cores que ficam na nossa memória. Estamos falando de identidade, experiência e legado. Um bom branding faz uma marca ter uma personalidade, jeito próprio e se relacionar com as pessoas, como fazem as pessoas de verdade.


Mas afinal, por que certas empresas permanecem na mente e no coração dos consumidores enquanto outras desaparecem na memória poucos dias após a compra? O segredo não está só no que elas vendem, mas principalmente em como elas se posicionam, comunicam e se conectam com o público.


Neste guia super completo, vamos desenhar o painel da gestão de marca: do conceito, passando por sua relevância nos negócios, até um passo a passo prático para construir, renovar ou transformar sua presença marcante no mercado. Você vai entender como empresas com identidade forte conseguem conquistar fãs, defensores e não apenas clientes. Inclusive em momentos de crise.


A man in a suit holds a glowing circle labeled "BRAND" with radiant lines in a blue space setting, conveying focus and intensity.

O que é branding e por que importa tanto?

A maior parte das pessoas associa branding a um conjunto de elementos visuais: um logotipo bonito, uma paleta de cores, um slogan ou mascote. Mas o conceito vai muito além. Trata-se, sobretudo, da percepção global da sua empresa, da impressão que deixa na mente (e no coração) dos consumidores – antes, durante e depois da compra.


É sobre como sua marca é vista, sentida e lembrada. Isso passa pela forma como se comunica, como age, as experiências que proporciona e os valores que transmite. É um trabalho contínuo de cuidar de toda essa percepção e garantir que ela seja coerente com a essência da sua empresa.


  • Identidade visual: como sua marca se apresenta, do logo às embalagens.

  • Tom de voz e mensagens: como você fala com o público e se diferencia.

  • Cultura e valores: o que inspira a empresa para além do lucro e como ela se comporta e se posiciona.

  • Experiência do cliente: como as pessoas sentem cada interação.

  • Gestão de reputação: como você cuida do relacionamento e confiança.


Sua marca não é o que você diz que ela é, mas o que as pessoas sentem quando pensam nela.

Dados da Edelman mostram que 81% dos consumidores precisam confiar em uma marca para considerar uma compra. Já a Stackla aponta que 86% dão grande valor à autenticidade como fator decisivo na escolha. Ou seja: criar e manter uma boa percepção de marca deixou de ser somente um diferencial, tornou-se quase uma condição de sobrevivência em mercados competitivos.


Para além do logotipo: identidade de marca e narrativa

Vamos voltar um pouco. Imagine caminhar por um supermercado e, antes mesmo de ler um nome, reconhecer uma embalagem por suas cores ou estilo tipográfico. Isso é resultado de uma identidade pensada detalhadamente.


Identidade visual, sensorial e verbal

A identidade de uma empresa não se resume ao logotipo. Inclui todos os elementos – visuais, sonoros, táteis e até olfativos – que constroem uma unidade e provocam sensações consistentes.


Segundo a Teoria da Gestalt, aplicada ao branding, "o todo é maior que a soma das partes", o que reforça que a identidade de uma marca é a experiência integrada e enfatiza a importância de criar uma identidade que seja percebida como um todo coeso e significativo, em vez de apenas um conjunto de elementos isolados.


Isso significa que cada elemento da marca, como logotipo, cores, tipografia e imagens, deve trabalhar em harmonia para transmitir a mensagem desejada e criar uma experiência que seu público não vai te esquecer e rapidamente irá te identificar quando te encontrar em meios de comunicação.


Trazendo um exemplo prático, McDonald's não é só o "M" dourado, mas a combinação com vermelho, "I'm lovin' it", experiência rápida, o fluxo da loja, copywriting etc. 


Dentro da identidade de marca, gostamos de trabalhar com três categorias principais:


  1. Elementos visuais


  • Logo/Logotipo: a representação visual que identifica e diferencia uma marca.

  • Tipografia: das letras ao que elas comunicam. Elegância, proximidade, força? Em um manual, você encontrará fontes primárias, seguncárias e hierarquia de fontes.

  • Paleta de cores: podem evocar emoções e gatilhos rápidos de lembrança.

  • Elementos gráficos: padrões, mascotes, texturas, símbolos.

  • Iconografia: ícones, pictogramas e símbolos.

  • Estilo fotográfico: tipo de imagens, filtros, composição das fotos.

  • Layout e grid: estrutura visual consistente


Um guia completo sobre identidade visual pode ser encontrado no aqui.



  1. Elementos Verbais


  • Nome: a primeira impressão sonora, quando o cliente escuta o nome da sua loja ou quando lêem algum material.

  • Slogan: frase que resume seu posicionamento em poucos segundos.

  • Tom de voz: como você fala determina como te ouvem. Formal, jovial, técnico? Direto ou inspirador?

  • Storytelling: narrativas que conectam emocionalmente com o público, como um pitch de vendas ou vídeo para redes sociais.


  1. Elementos sensoriais


  • Cheiro e som: algumas marcas, como Zara, Natura e Uniqlo investem em identidade olfativa e/ou trilha sonora própria em suas lojas.

  • Textura: o toque que marca. Suave, áspero, premium? Se você já fez unboxing em algum produto da Apple, com certeza irá lembrar da sensação tátil dessa experiência.

  • Sabor: quando aplicável, pode ser um diferencial poderoso de reconhecimento. Quem trabalha com culinária se beneficia muito disso. Sabe aquele sabor que você nunca sentiu em nenhum outro lugar?


Mas, afinal, uma embalagem bonita vende sozinha? Nem sempre. Se falta propósito ou coerência interna, a percepção positiva se desfaz ao menor erro de experiência.


Narrativa e propósito

Histórias conectam pessoas. E marcas com narrativa clara conseguem gerar identificação, criar pertencimento e atrair fãs. Não é coincidência que empresas admiradas têm missão, visão e valores bem definidos e comunicados, e não só em um quadro na recepção.


Há casos em que a história da fundação, a trajetória dos fundadores ou o engajamento social cristalizam um diferencial verdadeiro.


A Patagonia exemplifica isso perfeitamente: nascida da paixão de Yvon Chouinard pela escalada e natureza, transformou-se em uma marca que literalmente pede para seus clientes comprarem menos (inclusive em datas, como Black Friday, em que outras marcas aproveitam para lucrar bastante).


Com a missão "Estamos no negócio para salvar nosso planeta natal", a empresa doa 1% de todas as vendas para causas ambientais e até processa governos que atacam áreas protegidas.


Lembre-se: consumidores não buscam apenas produtos, mas empresas que ressoam com seus próprios sonhos e isso deve estar no coração do valor da marca.


Gestão de marca no dia a dia: muito além do marketing


Um erro comum é delegar tudo à agência ou ao setor de marketing interno e achar que as coisas irão rodar no automático. Mas conduzir a reputação requer ações coordenadas que envolvem: produto, atendimento, redes sociais, parceiros, colaboradores e fornecedores. Diria que envolve áreas de apoio, como jurídico e compras para que a operação funciona perfeitamente bem.


Pense em uma cafeteria que promete experiência premium, mas serve um café frio em copos descartáveis baratos, que vazam e sujam a mão do cliente. Ou em marcas que apostam no discurso de sustentabilidade, mas usam embalagem em excesso, sem um processo ou campanha educacional relacionada ao descarte.


A incoerência entre promessa e prática derruba qualquer esforço de posicionamento.

Por isso, gerentes e times precisam entender sua missão interna de construção de valor. Isso se traduz em ações práticas:

  • Treinamento de equipe para garantir que todos "vivam" a marca a cada interação.

  • Manual de identidade fácil para designers internos e fornecedores.

  • Revisão constante dos pontos de contato: embalagens, redes, ponto de venda, site, etc.

  • Coleta ativa de feedbacks para aprimorar experiência – e não só após crises.

Marca forte é construída todos os dias, em cada detalhe que parece pequeno.


Para ver como a força da marca é importante na decisão de compra, veja esse estudo: segundo a Ranktracker, 77% das pessoas decidiram por um item por conta do nome da marca e não do produto. Essa força não nasce do acaso, mas de um esforço coordenado, paciente e consistente ao longo do tempo.


Primeiros passos para construir uma estratégia de branding

A construção de marcas autênticas nasce de clareza, autoconhecimento, pesquisa e planejamento. Antes de qualquer ação, responda perguntas fundamentais:


  • Quem somos? (Para além da descrição do produto)

  • Por que existimos? (Qual o propósito que move nosso time)

  • Com quem queremos falar?

  • De que forma queremos ser lembrados?



Diagnóstico e pesquisa de percepção de marca

Quem já tem um negócio estabelecido, antes de evoluir, precisa descobrir como é visto pelo mercado. Vale investir em pesquisas qualitativas, usar questionários simples ou crowdsourcing de opinião aberta em grupos de clientes reais.


Do lado da análise interna, mapear forças, fraquezas, oportunidades e ameaças (matriz SWOT) ajuda a ter clareza sobre onde investir energia.

Você pode também documentar todo esse processo – dos pilares à expressão visual – num brandbook bem estruturado, que será guia para a expansão futura.


Posicionamento e segmentação

Não se desespera quem agrada a todos. Marcas que fazem um branding exemplar sabem exatamente quem é seu público e por que ele é único. Este é momento de fazer escolhas duras, encontrar o diferencial e assumir isso sem medo.


A diferenciação pode estar no serviço, no preço, na comunidade, na sustentabilidade, na simplicidade, no luxo. O importante é que não seja copiado do vizinho.


Do planejamento ao visual: os pilares do design de marca

Uma estratégia só ganha força quando se traduz em formas, símbolos, imagens e experiências. O visual é a ponta do iceberg – mas um iceberg que precisa de base sólida para se sustentar.


O ponto de partida para o design costuma passar pela clareza de voz, narrativa e audiência, documentada em um briefing inteligente. A partir daí, designers entram em cena com pesquisas de referências, tendências e muitos testes de aplicação.


Key Visuals: os elementos que conectam e viralizam

No mundo digital, tudo acontece rápido. Um visual central (key visual) bem desenvolvido dialoga com diferentes formatos: posts, banners, vídeos, apresentações e embalagens. Ele precisa ser versátil, reconhecível, mas não engessado – acompanhar a evolução dos canais é mandatório.


E, muito importante, precisa ser funciona: fácil de abrir, fechar, usar. Sabe aquelas embalagens que você fica na dúvida sobre como abrir? Isso é sinal de um design mal feito.


Para quem quer aprender sobre isso, existe um guia de criação de key visuals ideal para dar os primeiros passos ou repensar os atuais.


Cores, tipografia e aplicações práticas

A escolha das cores impacta a emoção, o reconhecimento e até a associação com segmentos (por exemplo, verde para marcas naturais, vermelho para energia/intensidade, azul para tecnologia ou confiança).


A tipografia, muitas vezes subestimada, dá tom de voz silencioso: mais moderna ou clássica, mais popular ou sofisticada. Pequenas alterações aqui transformam todo produto, embalagem ou site.


Por fim, pensa-se em aplicações práticas: cartões, apresentações, panfletos, avatars, mockups, etc. O segredo está em manter a unidade visual, adaptando para cada necessidade sem perder o DNA.


Material básico: o que não pode faltar

Na dúvida? Mantenha sempre o "kit de sobrevivência" à mão – logo em vetor, paleta de cores, versões de marca, fontes e aplicações base. Isso reduz custos e evita gafes no material do dia a dia. Um checklist mais completo está em como definir o material básico de design para empresas.


Gestão da experiência: cada ponto de contato conta

O melhor projeto visual, o slogan mais inspirador ou o mascote mais simpático caem por terra se a experiência decepciona. Toda marca é, antes de tudo, vivida e sentida.


Isso acontece em múltiplos pontos: atendimento, site, pós-venda, respostas rápidas e empatia nas dúvidas.


Isto significa que, acompanhando o branding incrível que foi criado, todos esses pontos devem ser igualmente incríveis:


  • Atendimento: Seja no chat, telefone ou loja, cordialidade e agilidade contam.

  • Ambiente físico: Limpeza, organização, layout condizente com a identidade.

  • Digital: Site rápido, responsivo, informação clara e visual fiel ao que foi prometido.


Uma pesquisa da Motista revela que laços emocionais elevam o lifetime value dos clientes em até 306%. Oferecer experiências surpreendentes gera defensores da marca, não apenas consumidores satisfeitos.


Branding e marketing digital: como alinhar forças?

Algumas empresas ainda tratam marketing digital, redes sociais e branding como áreas separadas. Mas tudo deve formar uma única narrativa, onde voz, imagem e ações caminham juntas, independente de seu canal. Afinal, o cliente que acessa esses diferentes canais pode ser um só.


  • Consistência nas redes: Use os mesmos visuais, tom de voz e padrões nos conteúdos.

  • Conteúdo de valor: Compartilhe bastidores, histórias, propósitos – não só promoções.

  • Interação ativa: Responda seguidores, aceite críticas e celebre conquistas públicas junto do público.

  • Campanhas integradas: Links entre email, digital, mídia impressa e pontos físicos.


Principalmente neste meio, é fundamental mensurar resultados: alcance, engajamento, menções, pesquisas de satisfação. Quem faz uma parceria incrível neste sentido com o time de marketing, é o time de growth.



Fidelização e criação de comunidades: o próximo nível

Conquistar a atenção é só o começo. O grande desafio está em transformar consumidores em fãs leais e defensores do seu nome. Muitas vezes, isso nasce do sentimento de pertencimento, de fazer parte de algo maior.


  • Criação de clubes, grupos fechados, eventos especiais.

  • Convide usuários a cocriar produtos ou ideias (crowdsourcing, como a Lego brilhantemente faz).

  • Ouça publicamente: pesquisas, enquetes e avaliações de satisfação.



Marcas que têm fãs não precisam gritar – sua reputação precede qualquer campanha.

O maior trunfo de uma marca é fazer com que as pessoas falem bem de você. E é impossível alcançar isso, especialmente em escala, sem um branding bem feito e amarrado, com estratégia e alinhamento entre todos os envolvidos.


O papel da reputação e da confiança

Vivemos a era das avaliações online, do boca a boca digital e da hiperconexão. Pequenos deslizes se multiplicam rapidamente. Por outro lado, confiança e boa reputação geram vendas recorrentes e novas indicações. Marcas que prometem mais do que podem cumprir geralmente sofrem, enquanto métodos transparentes e autênticos conquistam espaço. E isso acaba nos dando uma camada de gordura em momentos de crise.


Um case interessante é o das pequenas cafeterias que usam ingredientes de origem natural, de pequenos produtores, mostram fornecedores e compartilham tudo nas redes sociais. Quase que como um build in public do seu negócio. O mesmo vale para negócios digitais que são transparentes sobre política de privacidade, prazos de entrega e atendimento.


A Stackla aponta que mais da metade dos consumidores desconfia da autenticidade das marcas atuais, enquanto apenas 14% consideram que elas são realmente transparentes. Quem consegue furar esse bloqueio constrói um diferencial duradouro.


Rebranding: quando e como renovar sua marca

Toda marca envelhece. O que era moderno ontem pode parecer obsoleto amanhã. Avanços no concorrente, mudanças de público ou até fusão de empresas podem exigir um mergulho profundo no processo de renovação. Mas rebranding não é só trocar logo e pronto. O logo é só uma representação de uma transformação mais profunda que acontece dentro da sua empresa, quando o logo antigo não te representa mais como deveria.


Alguns pontos que precisam ser revistos são:


  • Revisão de propósito, posicionamento e valores atuais.

  • Entender porque os líderes da empresa querem fazer essa mudança.

  • Pesquisa de percepção interna e externa.

  • Planejamento das mudanças e cronograma de comunicação, sinalização etc.


Um bom sinal de que está na hora de mudar? Quando as pessoas confundem seu negócio com concorrentes, existe resistência interna em adotar materiais ou a identidade parece "desatualizada" nos materiais digitais. Alguns sinais de alerta sobre a identidade visual ajudam nesse diagnóstico.


Vale olhar para exemplos clássicos: bancos que se aproximam visualmente das fintechs, cervejarias artesanais que ganham identidade própria diante das grandes indústrias, empresas de tecnologia que evoluem de símbolos tradicionais para experiências visuais dinâmicas.


Em todos os casos, o mais importante é envolver a equipe, alinhar stakeholders e já pensar nos desdobramentos práticos para cada canal.


Criando valor além do produto: propósito, valores e storytelling

Em mercados de produtos similares, preço e características não bastam para garantir lealdade. O valor real está no propósito vivido e comunicado diariamente. Marcas conectadas ao seu "porquê" geram diferenciação sustentável.

Existe um fascínio quase universal por histórias bem contadas: um comércio passado de geração, um fundador visionário, um time que superou adversidades ou que faz parte da vida do bairro.


Quando a marca deixa de ser somente um símbolo comercial e passa a inspirar, ela cria verdadeiros consensos de valor.

A Warby Parker é um exemplo de como criar valor além do produto. Em um mercado saturado de óculos semelhantes, a marca construiu uma narrativa em torno do seu propósito: para cada par vendido, outro é doado a alguém em necessidade.


Esse compromisso social não é apenas comunicado, mas vivido e reforçado em cada ponto de contato — das histórias sobre pessoas beneficiadas aos bastidores do processo de fabricação e à cultura interna da equipe.


Ao transformar um simples acessório em símbolo de impacto positivo, a Warby Parker gera conexão emocional e lealdade, mostrando que o verdadeiro diferencial está no “porquê” que sustenta a marca.


Invista tempo em construir e comunicar esses elementos de forma simples. Team meetings, treinamentos internos e produção de conteúdo devem sempre trazer à tona o DNA da empresa. Brandbooks são ótimas ferramentas para transformar discurso em prática real, sem bem construídos.


Propósito claro cria seguidores que vão muito além de serem só clientes pagantes.


Engajamento de equipe e stakeholders: marca viva por dentro

Marcas fortes não sobrevivem apenas de boas campanhas externas. São sustentadas por equipes engajadas, que compreendem e defendem o propósito da empresa no dia a dia.


Avalie sempre:

  • Colaboradores sabem contar o propósito da organização?

  • Sentem orgulho em apresentar o lugar para seus amigos?

  • Existe coerência entre discurso interno e externo?

  • Feedbacks de funcionário são levados a sério?


Workshops, treinamentos e integração frequente são o caminho para manter a chama do propósito acesa. Empresas que “respiram” seus valores por dentro transparecem autenticidade por fora.


Mas, mais importante que isso, as atitudes de seus líderes no dia a dia devem transparecer aquilo que a empresa é.

Além do time, compartilhe conquistas, projetos e evoluções periódicas com clientes, fornecedores e investidores. Uma relação transparente fortalece ainda mais a reputação e nutre comunidades internas e externas.


Do planejamento à execução: dicas práticas

  1. Mapeie seu status atual: Pesquise, peça opiniões sinceras. Saiba como estão sua identidade, experiência e diferenciais.

  2. Defina propósitos, valores e posicionamento claros: Sem “clichês-clichês” – procure vozes autênticas no seu time e clientes.

  3. Monte um manual (brandbook): Mesmo que simples, documente regras, exemplos e histórias para alinhar o time e fornecedores.

  4. Teste e ajuste: Lançou algo novo? Peça feedback, monitore, ajuste sem medo.

  5. Engaje todos: Não delegue só ao marketing. Treine, compartilhe, comemore conquistas e corrija rapidamente pequenos desvios.

  6. Mantenha a consistência: Centralize arquivos, fontes, usos de layouts e crie rotinas simples para revisitar conceitos.

  7. Avalie o timing de evoluir: Esteja atento aos sinais do setor, concorrência, novas demandas de público e momentos de ruptura.

  8. Cuide da reputação: Transparência, empatia e resposta rápida a problemas – mesmo que pequenos – constroem escudo contra crises.

  9. Integre online e offline: Toda experiência, seja em eventos, ambiente físico, digital ou embalagem, precisa estar alinhada.


Assim, criar e gerir marcas verdadeiramente notáveis é processo, não fórmula pronta. Demanda disciplina, escuta ativa, respeito à própria história e abertura a melhorias. O resultado? Clientes que se tornam fãs, um time engajado, valor intangível crescente e futuro mais previsível em meio ao mercado barulhento.


E ainda há quem pense que branding é só um logo ou post de rede social ;)


Conclusão

Construir uma marca relevante vai muito além do visual impactante ou de campanhas criativas. Trata-se de criar valor real para pessoas reais, com propósito e coerência do planejamento à execução. Cada decisão, cada detalhe, cada interação soma na percepção do público e na reputação que sua empresa vai levar adiante.


O segredo está na autenticidade, consistência e capacidade de evolução. Marcas que entendem isso são vistas, lembradas e preferidas em um mar de concorrentes. É um trabalho contínuo, mas recompensador no longo prazo.


Se precisa de apoio para construir uma nova fase ou o seu branding do zero, que tal agendar uma reunião com a DesignGuy? Temos a certeza de que somos a opção certa para construir e/ou cuidar do dia a dia da sua marca, com coerência e qualidade constantes.


Perguntas frequentes sobre branding


O que é branding e para que serve?

Branding é o conjunto de estratégias e ações usadas para construir, gerenciar e fortalecer a percepção de uma marca perante o público. Isso inclui desde a identidade visual, o tom de voz, cultura interna até a experiência oferecida ao cliente. Serve para diferenciar sua empresa no mercado, criar valor duradouro e garantir que as pessoas reconheçam e escolham seu produto ou serviço entre tantas opções.


Como criar uma estratégia de branding?

O primeiro passo é conhecer seu público e entender a essência do seu negócio. Depois, defina propósito, missão, visão e valores. Crie uma identidade visual marcante e desenvolva um manual de marca para garantir consistência. Estabeleça canais de comunicação claros, alinhe equipes e monitore a experiência do cliente. Teste, ajuste e mantenha todos engajados. E claro, seja sempre autêntico e transparente.


Quais são os benefícios do branding?

Os benefícios são muitos. Aumento do reconhecimento, diferenciação competitiva, confiança do consumidor, possibilidade de cobrar mais (maior valor percebido), fidelização, indicação espontânea e resistência a crises de imagem. Marcas com identidade forte tendem a perder menos clientes para concorrentes e a criar um ciclo de valor positivo interno (para funcionários) e externo (para o mercado).


Como medir o sucesso do branding?

Acompanhe indicadores como lembrança de marca (brand awareness), lealdade de clientes, valor agregado do produto, índice de satisfação (NPS), menções positivas ou negativas nas redes e recorrência de compra. Analise a força da reputação, a aceitação de lançamentos e até a motivação do seu próprio time. É importante combinar métricas quantitativas e qualitativas para ter uma visão completa do impacto.


Branding funciona para pequenas empresas?

Sim, funciona – e como. Pequenos negócios que investem em marca conseguem captar novos clientes com menos esforço, gerar indicações e cobrar mais de forma sustentável. O segredo é construir autenticidade desde o início, ter uma história para contar e garantir que cada experiência entregue ao cliente seja coerente. Não importa o tamanho: cuidar da marca cria vantagem duradoura diante de concorrentes maiores, porque conecta emocionalmente e conquista pelo detalhe.

 
 
 

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